Algas são vegetais unicelulares e como todo vegetal, necessitam de luz e nutrientes para viver. Possuem um pigmento de coloração verde chamado clorofila que, na presença de luz, transforma dióxido de carbono e água em carboidratos, eliminando oxigênio. É um dos organismos vivos mais encontrados no planeta. Existem mais de 1.800 gêneros e mais de 20.000 espécies de algas. Elas podem ser microscópicas (de água doce) e macroscópicas (de água salgada). Aqui, vamos tratar das primeiras.
Um dos maiores problemas para o tratador de piscina é o aparecimento e crescimento de algas na água, nas paredes, piso e deck das piscinas.
Crescem principalmente em zonas mortas das piscinas, provocam a turbidez da água e podem passar pelos filtros, principalmente os de areia.
Elas chegam às piscinas pelos mais diversos motivos como, festas ao seu redor ou em suas proximidades, fertilizantes provenientes de adubação na grama, corte de grama nas proximidades da piscina, pintura nas vizinhanças, chuvas, ventos, queimadas nas proximidades, insetos, água de enchimento ou de preenchimento.
Em condições favoráveis, uma grande variedade de algas e de diferentes tipos se desenvolverão. Desenvolvem-se melhor nas seguintes condições:
- Temperatura da água da piscina. A Temperatura elevada da água facilita o crescimento de algas. Abaixo de 12,7ºC isso não acontece;
- Na presença de luz o pigmento verde chamado clorofila converte gás carbônico (CO2) em carboidratos (açúcares) para seu desenvolvimento. Dias ensolarados são favoráveis ao desenvolvimento de algas. A maioria não se desenvolve no escuro.
Devido aos itens acima, a maioria das algas se desenvolve melhor no verão ao contrário do inverno, devido à maior incidência de luz solar e maior temperatura da água em dias mais quentes.
- Água da piscina com baixo pH devido a uma maior presença de gás carbônico (CO2).
- Na presença de minerais, principalmente fosfatos;
- Na ausência de desinfetante, principalmente nas zonas mortas da piscina onde o teor de desinfetante pode ser baixo, devido uma distribuição da água de retorno na piscina ser mal projetada. Zonas mortas aparecem mais nos cantos das piscinas e embaixo de degraus e de escadas.
Apesar de não serem nocivas à saúde humana, apresentam os seguintes inconvenientes com relação às piscinas:
- Tornam a superfície da piscina e os pisos adjacentes escorregadios, responsáveis por acidentes de traumatismo;
- Turvam a água, dando-lhe um aspecto desagradável tornando-a não convidativa aos banhistas. A prática da natação torna-se perigosa por não se enxergar o fundo da piscina;
- Ajudam na proliferação de microrganismos, inclusive os patogênicos;
- Aumentam o consumo de produtos químicos, principalmente os desinfetantes;
- Retardam a ação dos desinfetantes;
- Aumentam a frequência de retrolavagem do filtro;
- Aumentam o pH da água, com todas as desvantagens que um pH alto ocasiona;
- Imprimem odor e sabor à água;
- Causam problemas de odor quando reagem com o cloro.
Atitudes proativas evitam ou dificultam o aparecimento de algas. Antes de mencionar as atitudes proativas, vamos fazer algumas considerações sobre algas. É mais fácil ser proativo no combate às algas do que realizar o tratamento para eliminá-las depois que apareceram. Qualquer que seja a razão, a ação preventiva torna-se necessária.
Para o tratamento de algas na grande maioria dos casos não é necessário drenar a piscina.
Algas dobram de quantidade a cada 3 horas, portanto em 24 horas aumentam 256 vezes. Bactérias multiplicam-se a cada 15 minutos, portanto em 24horas originam 8 bilhões de bactérias.
O fato de aparentemente ter-se eliminado as algas, pode-se pensar que o problema foi resolvido, mas na realidade elas são aparentemente invisíveis. Portanto deve-se continuar o tratamento por mais dias para que as algas não reapareçam. As algas são por muitas vezes invisíveis criando-se a ilusão de que elas não estão presentes o que transforma uma água brilhante e transparente num verdadeiro “caldo de cana”, sem nenhum aviso prévio.
Alguns tipos de algas se adaptam para baixos níveis de desinfetante.
As algas quando visíveis são aquelas que já manifestam uma alta proliferação e crescerão rapidamente.
São ações proativas as seguintes:
- Projeto bem feito da recirculação da água de retorno da piscina, evitando áreas de baixa circulação responsáveis pela falta de desinfetante nas zonas mortas das piscinas;
- Filtrar todos os dias, recirculando o volume da piscina pelo menos uma vez por dia, ou de acordo com as leis;
- Escovar diariamente as paredes e o piso da piscina;
- A melhor maneira de evitar o surgimento de algas e seus inconvenientes é manter o teor de desinfetante dentro dos padrões impedindo sua proliferação, promover uma filtração adequada e realizar todos os procedimentos de manutenção da água da piscina. Somente em casos muitos excepcionais, as algas se desenvolvem havendo a adequada concentração de desinfetante e a correta de manutenção da piscina.;
- Manter a concentração de cloro (quando este for o único desinfetante) entre 1,0 a 3,0 ppm. A concentração mínima de cloro para algas não se desenvolverem é de 0,05ppm. Porém no caso do uso de estabilizantes (ácido cianúrico), a concentração deve ser aumentada na proporção da concentração do estabilizante.
- Usar capa opaca para cobrir, mesmo no caso de piscinas não aquecidas, evitando assim a entrada de luz que é a responsável por condições favoráveis para o crescimento de algas;
- Manter a água da piscina com baixa temperatura, se possível;
- Evitar alto teor de sólidos dissolvidos (TDS), responsáveis por alimentar e dar suporte físico para as algas;
- Evitar alta concentração de ácido cianúrico (CYA) na água (acima de 100 ppm), porque este diminui a eficiência do cloro;
- Evitar concentrações de fosfatos acima de 150 ppb, uma vez que os fosfatos são excelentes nutrientes para o crescimento das algas. Não no Brasil, mas em outros países são vendidos produtos que eliminam fosfatos, por decantação a base de sais de lanthanium;
- Evitar concentração de nitratos superiores a 10 ppm;
- Evitar dejetos de solos e plantas, Sabões e detergentes, fertilizantes, Chuva ácida , produtos provenientes dos usuários, como urina, suor, cosméticos, etc.;
- Evitar alguns produtos químicos usados em piscinas, tais como: sequestradores, quelantes, controladores de tártaro, removedores de manchas ou preventivos, etc.;
- Evitar dejetos de animais como por exemplo pássaros;
- Evitar a limpeza da piscina e do deck com produtos que contenham produtos fosfatados;
- Usar produtos denominados de algicidas ou algistáticos, em concentrações apropriadas para agir como um “back up” no caso da falta de desinfetante;
- Manter níveis ideais de pH, alcalinidade total e de dureza cálcica (características essenciais para uma água balanceada;
- Evitar depósitos de sais de cálcio, principalmente os carbonatos que criam superfícies rugosas e que permitem facilmente a adesão de algas.
As empresas envolvidas no tratamento de água de piscinas, por motivos práticos, fazem uma classificação das algas de uma maneira diferente da comunidade científica. São elas:
a) Não-aderentes (verdes-chlorophyta). São algas flutuantes de coloração verde que podem também desenvolver-se nas paredes, piso e deck das piscinas. Neste caso, elas se comportam como aderentes. Em condições favoráveis, podem cobrir a superfície da piscina em questão de horas, turvando a água.
b) Aderentes (mostarda e pretas). Como o próprio nome indica, elas aderem às paredes e ao piso da piscina. Ficam embebidas nelas mesmo dentro dos poros e fendas no concreto ou no rejunte, portanto são do tipo mais persistente. Existem dois tipos principais:
b1) Algas de coloração mostarda (phaeophyta). Aparência amarela-esverdeada amarronzada que aparecem geralmente na parte sombreada da piscina e em áreas com pouca circulação de água. É uma variação da alga verde. Tem aspecto de pó muito fino e depositam-se nas paredes e fundo da piscina. São facilmente removidas com uma escovação, mas caso a água não seja devidamente tratada voltam com facilidade.
b2) Algas de coloração preta, (cyanophyta). Às vezes azul-esverdeada, que aderem firmemente à superfície da piscina São as mais difíceis de serem eliminadas e as vezes são confundidas com manchas de origem metálica. Essas algas possuem na sua superfície externa uma cobertura de polimucosacaride repelente a água, protegendo-a e dificultando sua remoção. Normalmente possuem formato esférico nas dimensões de 6mm.
Algas denominadas “cor de rosa”, são na realidade bactérias e devem ser tratadas como tal. Algas “brancas” são fungos e assim também dever ser tratados.
A diferença entre eles é que o algicida combate as algas e o algistático inibe seu crescimento. Muitas diferenças entre eles estão simplesmente nas suas concentrações. O algistático funciona mais como preventivo e caso elas se desenvolvam, o uso de um algicida será útil.
Algicidas à base de sulfato de cobre são efetivos contra todos os tipos de algas. Apresentam o inconveniente do cobre, que quando em concentrações superiores a 0,5 ppm, pode ocasionar manchas na piscina. Quando a supercloração é feita para a eliminação de algas, deve-se jogar o algicida a base de sulfato de cobre depois de 24 horas, porque o cloro, reagindo com o sulfato de cobre presente no algicida, pode precipitá-lo na forma de sais de cobre. Normalmente os fabricantes fornecem este algicida na forma de quelatos, cuja utilização reduz o risco de manchas na piscina. Algicidas a base de cobre quelatados danificam o metabolismo das células das algas, fazendo deles um efetivo algicida.
Algicidas a base de Ions de Cobre e prata, possuem os ions de cobre que agem como algicida e os ions de prata que agem como desinfetante. Pequenas porcentagens de ions de cobre na água em conjunto com traços de ions de prata são introduzidos na água por equipamentos denominados ionizadores.
O tricloro além de ser um dos tipos de cloro, é um potente algicida, principalmente para algas de coloração preta que têm suas colônias em forma de mancha. Não deve ser usado em piscinas vinílicas e de fibra de vidro, pois ataca o acabamento.
Os quaternários (quats), entre os algicidas e algistáticos, são os de preço mais baixo, possuem eficiência razoável para algas verdes no estágio inicial de desenvolvimento. São sais quaternários de amônio cujas concentrações são da ordem de 5% a 10%. São surfatantes de baixo preço e podem produzir espuma na água. Agem mais como algistático e diminuem a tensão superficial da água adjacente à membrana externa da alga, facilitando a ação do cloro.
Os poliquaternários são polímeros de sais quaternários de amônio, comercializados nas concentrações entre 25% e 60%. Mais caros que os quaternários, são eficazes para todos os tipos de algas, principalmente para as do tipo verde e mostarda. Possuem cargas elétricas positivas, por isso são atraídos pelas algas, que possuem cargas elétricas negativas. Assim, exterminam as algas. Na dosagem deste algicida, deve-se levar em conta a perda que ocorre devido à atração das partículas carregadas negativamente, não somente as algas, e as que estão no interior da piscina. Eles têm uma estrutura molecular bem maior que os quaternários, é eficiente contra todos os tipos de algas e não produz espuma. Sufoca a alga por aderência eletrostática na sua membrana externa numa ação semelhante quando ferro é atraído por um imã. Devido este tipo de ação sua duração é limitada a uma ou duas semanas.
São comercializados outros tipos de algicidas, porém não no Brasil. São eles o sulfato de amôneo, o brometo de sódio e o tetra borato de sódio.
Uma vez que a ação proativa não foi realizada, não há outra alternativa senão a erradicação das algas. Começando pelas algas verdes que são as mais comuns e as mais fáceis de serem erradicadas. É difícil dar uma orientação que elimine completamente as algas verdes de uma piscina, pois os procedimentos variam de acordo com o tipo de alga, a intensidade da proliferação, os lugares em que se encontram, o tempo de sua presença na piscina etc. Mas existe uma série de operações, que, se realizadas numa determinada ordem, podem facilitar a erradicação das algas. Vários fabricantes de algicidas assim como vários consultores, indicam os mais diversos tratamentos como apresentados a seguir. As operações são as seguintes:
- Ajustar o pH (entre 7,0 e 7,2). Estes valores estão fora dos valores ideais de pH, ou seja, ente 7,2 e 7,8. Este intervalo baixo de pH deve-se a uma maior eficiência do cloro nestes baixos valores. Após o tratamento o pH deve voltar a seus valores corretos;
- Fazer uma supercloração, de preferência à noite, quando não ocorre perda de cloro pelos raios ultravioleta e não há a presença de banhistas. A quantidade de cloro adicionado à piscina deve ser calculada a fim de se obter um teor de cloro livre entre 10 e 20 ppm;
- Colocar o filtro em funcionamento (na posição filtrar). Se a bomba possuir “timer”, desligá-lo para que o filtro permaneça ligado pelo menos por 24 horas. Alguns especialistas preferem ligar o filtro assim que o teor de cloro voltar para 3 ppm, para evitar que esse mesmo teor tenha um efeito adverso nos equipamentos. Neste caso, o tratamento das algas que se encontram no filtro e nas tubulações fica comprometido;
- Se houver algas aderidas às paredes e ao fundo, além de proceder à filtração, deve-se esfregar vigorosamente as paredes e o piso da piscina com escovões de cerdas de náilon (para piscinas de vinil ou de fibra de vidro), ou de cerdas de aço inoxidável (para piscinas de acabamento vitrificado).
Durante a filtração, observar o manômetro do filtro; se indicar aumento de pressão, significa que as algas mortas estão sendo retidas pelo filtro. Retrolavar e filtrar novamente; - Se necessário, adicionar algicidas poliquaternários ou à base de sulfato de cobre, sendo que, com relação a este último, deve-se ter cuidado com a quantidade a fim de se evitar manchas nas paredes ou a reação com o cloro da piscina quando seu teor estiver alto;
- Quando a quantidade de algas mortas no fundo da piscina for grande, a remoção deve ser feita por aspiração, com o filtro na posição drenar. Um uso de floculador ajuda na operação de sedimentação.
Nota: Muitos tratadores de piscina iniciam o tratamento com floculadores, o que é errado. Uma água transparente vai ser de novo afetado pelas algas uma vez que elas foram para o fundo da piscina, mas continuam vivas e vão novamente infestar a piscina.
Muitos tratadores de piscinas preferem primeiro o uso de algicidas e se necessário, fazer uma supercloração. Particularmente prefiro inicialmente a supercloração que causa uma perda de resistência da alga, e caso ainda o problema não for resolvido, parte-se para o algicida mais adequado
No caso das algas mostardas, além do tratamento descrito para algas verdes, inclusive quanto à escovação, a água deve ser tratada com algicidas do tipo poliquaternários ou a base de sulfato de cobre, observando-se as instruções da embalagem do produto. Após o tratamento, as algas poderão continuar a se desenvolver nas paredes, sendo necessário repetir a operação, para que a remoção seja completa. Sao algicidas apropriados para essas algas os a base de cobre quelatado e polyquats. Alto teor de estabilizante (ácido cianúrico) pode dificultar a eliminação deste tipo de alga.
No caso das algas pretas, elas são as mais difíceis de serem removidas do piso e das paredes. Além de utilizar o procedimento anteriormente descrito para algas verdes, a escovação é fundamental para a retirada da capa protetora de polisaccharideo que essas algas possuem. Iniciar a escovação das paredes e do piso e continuar com esta operação enquanto durar o tratamento. Estas algas, diferentemente das demais, apresentam formas circulares e com dimensões de 6 mm a 20 mm de diâmetro. Nas piscinas de acabamento vitrificado o pH deve ser ajustado para 7,0 e a alcalinidade ajustada próximo a 60 ppm mantendo sempre o cloro em níveis elevados, por exemplo superior a 10 ppm. Portanto, o primeiro tratamento deve ser somente com cloro e pode ser auxiliado pelo uso de algicidas quats, que abaixam a tensão superficial da água e que, em conjunto com o cloro, ajudam na eliminação destas algas. Então, antes da utilização de algicidas, o tratamento deve ser feito com cloro e muita escovação. Esta operação deve ser repetida várias vezes e caso não surta efeito, parte-se para o tratamento com algicidas. Deve-se colocar, próximo às colônias de algas nas paredes um saco de pano contendo pastilhas ou tabletes de tricloro ou sacos de pano embebidos em algicida com polímeros de sais quaternários de amônio. No piso da piscina, colocar tricloro diretamente sobre as algas através de um tubo de PVC. No caso das piscinas vínilicas e de fibra, devido a uma menor resistência aos produtos químicos, o pH deve estar entre 7,2 à 7,6 e a alcalinidade entre 80 a 120 ppm. No lugar do tricloro, será usado somente poliquaternários de amôneo. Os algicidas a base de prata são eficientes, porém podem originar manchas devido a formação de cloreto de prata que é de cor preta.
48.9.4 Último recurso
Se nenhum dos procedimentos anteriores eliminar as algas, deve-se como último recurso, esvaziar e escovar toda a piscina, de preferência com uma solução ácida. Esta operação deve ser sempre realizada por empresas especializadas.
48.9 Algumas observações
São encontradas na água fresca, do mar de desertos, neve e gelo. Também em piscinas, furos, piscinas infantis, piscinas terapêuticas, parques aquáticos e temáticos. Na atmosfera, nas altitudes entre 450 e 1800 metros.
Principais nutrientes
Carbono (C) Nitrogênio (N), Fósforo (P), Silício (S), Cálcio (C), Magnésio (Mg), Potássio (K), Enxofre (S), Sais de amoníaco 9NH4), Nitratos (NO3), Nitritos (NO2), Fosfatos (PO4), Gás carbônico(CO2), sílica (SiO2).
Dos nutrientes, os principais causadores do aparecimento de algas são os fosfatos e logo a seguir os nitratos
Fontes de fosfatos e de nitratos
As algas estocam fósforo, isto quer dizer que mesmo na ausência de fósforo elas ainda possuem uma reserva por algum tempo.
b3)”Algas cor de rosa”
Devido à sua coloração rosa, muitas vezes são denominadas algas, mas na realidade são bactérias e tornam as superfícies onde se encontram escorregadias. Não são patológicas, mas sua presença indica um tratamento não adequado. Podem desenvolver-se mesmo com pequenas quantidades de nutrientes. São tratadas como bactérias e não como algas. São algicidas adequados o sulfato de amôneo, poliquats, algicidas a base de prata e brometo de sódio. Os quats e os a base de cobre não são adequados.
b4)”Algas brancas”
Não são algas, mas fungos e aparecem principalmente quando a água é tratada com poliguanida polimérica. Desenvolvem-se em áreas de pobre circulação e zonas mortas. Existem dois tipos de fungos brancos: Chytrids 900 e oomycetes. A falta de escovação contribui para o aparecimento destes microrganismos.
Nenhum produto é absoluto no tratamento de algas. Caso ele existisse, seria o único a ser utilizado. Os algicidas mais comuns são:
Vento e chuva podem introduzir estes invasores oportunistas na piscina ou
Esta redução na concentração de desinfetante permite o aparecimento de algas.
48.8.6 Sulfato de amôneo
Na realidade não são propriamente algicidas, mas realçadores dos algicidas. O pH deve ser ajustado para 8,0 e o Cloro no geral, ligeiramente abaixo de 1 ppm. Após o tratamento haverá formação de cloraminas, que devem ser eliminadaz por cloração. Muito eficiente para algas amarelas e verdes também.
48.8.7 O brometo de sódio
Com este algicida, a água da piscina estará sempre com o desinfetante ácido hipobromoso, que é eficiente contra todos os tipos de algas. As reações deste ácido o conduz a brometos que são ineficientes e serão transformados novamente em ácido hipobromoso pela ação do ácido hipocloroso. Uma vez a água tratada com bromo, sua remoção da piscina só se faz com o esvaziamento dela. Sua baixa resistência aos raios UV devido a não ser protegido pelo ácido cianúrico, como o cloro e a formação de bromatos, fazem este algicida ser pouco utilizado.
48.8.8 Tetraborato de sódio
É um realçador de algicidas. Remove o gás carbônico da água (CO2), produto este essencial para o desenvolvimento de algas. Removendo-se o gás carbônico, aumenta-se o pH e a alcalinidade da água. Portanto estes parâmetros devem serem posteriormente corrigidos. Eficientes para todos os tipos de algas
Nota: estes três últimos algicidas, não são atualmente comercializados no Brasil e embora considerados bons algicidas, apresentam uma série de inconvenientes (mostrado nas descrições acima) o que faz com que seu uso seja feito apenas em condições especiais.
O cobre age de forma bem eficiente no combate às algas mostardas e a prata é um potente algicida contra as algas pretas.
Nilson Maierá
Veja mais no site: http://www.piscinaslitroalitro.com.br/#!Tratamento-de-Algas/c1yvj/1