Neste final de ano, como em todos os anteriores, recebemos muitas mensagens com votos de sucesso, gloria, paz e amor; mensagens otimistas de um futuro melhor. Devemos agradecer a todos aqueles que nos desejaram o bem e disseram estar rogando pelo nosso crescimento material e espiritual. Declarar a reciprocidade é, no mínimo, um ato de companheirismo, solidariedade e amor. Por que não dizer; uma obrigação.
O ano começou e se não tomarmos uma atitude séria, de total consciência, nosso futuro não terá tanto brilho como nos foi desejado.
Se continuarmos na esperança de que o mundo está mudando, mas não nos incomodarmos com a mudança das nossas atitudes, nada acontecerá.
Os legisladores, que advogam em causa própria, com abrandamento das penalidades aos crimes cometidos em pleno gozo do mandato, continuarão cometendo os suas faltas e causando maldade à população.
Os governantes, que muito trabalham em benefício próprio, não deixarão de receber “comissões” pelo favorecimento deste ou daquele comissionado de seu interesse. O superfaturamento continuará privando-nos de escola, saúde e segurança.
O judiciário, altamente questionável nas suas decisões, continuarão com interpretações tendenciosas em busca do favorecimento dos maus intencionados, ladrões do povo. Precisamos de justiça.
Acreditar que o mundo está melhorando só dará tranquilidade aos vigaristas e ardilosos em continuar cometendo crimes e beneficiando-se da impunidade. O conforto dos incautos é fruto da nossa passividade.
É passada a hora de trabalharmos por uma sociedade melhor.
É passada a hora de exigirmos a devida atenção e o respeito.
É passada a hora de mostrarmos que somos os patrões do funcionalismo público e que os que ocupam essas funções não estão lá para benefícios próprios, aposentadorias diferenciadas, vantagens exageradas enquanto, NÓS, trabalhamos para que o deleite de uns poucos, que se julgam especiais. Somos todos iguais.
O novo ano começou em 02 de janeiro e não devemos esmorecer um segundo na defesa dos nossos interesses e dos nossos direitos.
Não precisamos esperar pela 4ª feira de cinzas para iniciarmos o Brasil. Ele não findou e esse mês e meio que antecede o carnaval faz parte da nossa obrigação, garantir a carga tributária que sustenta o País.
O ano não começa em fevereiro. Já começou e se não acordarmos, pereceremos em um berço pouquíssimo esplêndido.